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Um supermercado interditado e quase três toneladas de alimentos recolhidas em ação da Segurança Alimentar em Alvorada

Um supermercado interditado e quase três toneladas de alimentos recolhidas em ação da Segurança Alimentar em Alvorada

flaviaskb

Três estabelecimentos foram fiscalizados, e um deles, acabou interditado, nesta segunda-feira, 28, em ação da Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar em Alvorada. No total, foram recolhidas e inutilizadas cerca de três toneladas de alimentos impróprios ao consumo.

Foram fiscalizados pelos agentes da FT Segurança Alimentar: o Big Hipermercado e os mercados Oliveira, da Avenida Presidente Getúlio Vargas e da Avenida Olegário José Guimarães e, este último, interditado por falta de condições de higiene.

Nos locais, foram encontrados alimentos fora da data de validade, com embalagens abertas, fora da temperatura indicada pelo fabricante, fracionados de forma incorreta, sem etiquetas com a procedência e mantidos em locais inadequados. Em um dos estabelecimentos, que acabou interditado, foram localizadas embalagens de pizza com o plástico e a massa roídos, além de fezes de ratos. No balcão das massas também foram identificadas fezes de roedores. No açougue não havia condições de higiene, roupas estavam sendo lavadas ao lado de depósitos de carne. Na padaria a equipe da FT encontrou sujeira no chão, nas máquinas e nos aparelhos usados para fazer o pão. Nas paredes havia lesmas e moscas.

Um inquérito policial será instaurado pela Delegacia do Consumidor. Segundo o promotor de Justiça Alcindo Bastos, coordenador do Grupo de Atuação especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Segurança Alimentar), o MP de Alvorada também vai instaurar inquérito civil. “O inquérito civil será, justamente, para verificar as condições e o que é necessário para que esses estabelecimentos possam seguir suas atividades, mas, adaptando e corrigindo as irregularidades que foram apuradas ao longo do dia”, explicou o promotor Alcindo.

A promotora de Justiça Rochelle Jelinek reforçou que, "no inquérito civil instaurado pelo MP deverão ser adotadas medidas extrajudiciais ou, se necessário, medidas judiciais para buscar a correção dessas práticas pelos fornecedores e a reparação de eventuais danos".

Participaram da operação o coordenador do Grupo de Atuação especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Segurança Alimentar), Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, a promotora de Justiça de Alvorada Rochelle Jelinek, o delegado da Delegacia do Consumidor da Polícia Civil, Rafael Liedtke, além de representantes das Secretarias Estaduais da Saúde e da Agricultura, Procon e Vigilância Sanitária Municipal de Alvorada.



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