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Ajuizada ação contra ex-prefeito de Cruz Alta por suspeita de enriquecimento ilícito

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Tramita na Justiça de Cruz Alta ação civil pública por improbidade administrativa ajuizada contra o ex-prefeito da cidade, Juliano da Silva, por enriquecimento ilícito, praticada no mandato 2013-2016. A ação, ajuizada pela promotora Tássia Bergmeyer da Silveira em 06 de junho, teve os pedidos liminares deferidos, em parte, no último dia 14.

Durante as investigações, foram obtidos dados por meio de quebras de sigilos bancário e fiscal, analisados pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do Ministério Público (LAB MP-RS). O Laboratório concluiu que o aumento patrimonial do ex-prefeito foi superior aos rendimentos disponíveis. Essa conduta, conforme a promotora, ofende a Lei Federal n.º 8.429/1992, que tipifica como enriquecimento ilícito a evolução patrimonial desproporcional aos rendimentos do agente público durante o mandato. Há ainda indicativos de lavagem de dinheiro praticado pelo ex-agente público, conforme análise a partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) sobre a matéria.

Foi detectada a existência de bens ocultos de propriedade do ex-prefeito em valores superiores a R$ 400 mil, transações em dinheiro vivo (como pagamentos de até R$ 200 mil), transporte de dezenas de milhares de reais entre cidades para aquisição de bens, uso de ‘laranjas’, depósitos de grandes valores de forma fracionada (indício de 'smurfing'), entre outros.



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